sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

oh mariquinhas não me vais chorar agora pois não?, olha como sou criança e não choro, mariquinhas. oh mariquinhas não sejas mariquinhas que a vida segue em frente, porque não sais um pouco?, em frente como o poema em linha recta dos outros dois, anda lá vai comer um pouco dos lampiões da noite, mas não faças da vida um poema, mariquinhas. vai que eu fico aqui de barriga virada para o infinito. quando lá chegar, ao infinito sim mariquinhas que nesta idade os meus suores ainda têm fé nessa quimera, mariquinhas quando eu lá chegar tu também vais estar lá, supreendido mas vais. E vamos dar as mãos, firmes, amando-nos como maricas, como irmãos.
E agora antes do banho morno, que fazes tu, vais escrevê-lo é?, és mesmo mariquinhas, por isso te amo tanto. mas não faças disto literatura, poemas fogo com eles!, com a literatura devemos ser mariquinhas, mariquinhas.

2 comentários:

Suzana disse...

Gostei muito do texto!
Sucesso!
Beijão!

Francisco disse...

Obrigado pela visita!
Francisco.