domingo, 5 de junho de 2016

azul-madrugada

De madrugada, uns olhos tão claros que, se perscrutados de cima para baixo, dariam vertigens. Dois pequenos oceanos pontuados por uma miríade infinita de estrelas, raios, anéis, cometas, todos em suspenso, espectrais, exactamente como se dispõem no cosmos, parecendo aguardar por algo.

Sabemos o que as vertigens trazem consigo; por isso, preocupei-me em olhá-los apenas de frente.

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